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ESTE ARTIGO CONTÉM DADOS ADICIONAIS CLIQUE AQUI! Em 1993 a Terra tinha cerca de 5.734 milhões de habitantes. Portugal com 9,8 milhões de habitantes representa 2,67% da população da UE, enquadrando-se a nível mundial, em termos económicos, nos países de rendimento intermédio. O crescimento da população mundial bem como o seu ritmo diferenciado são questões actuais, demonstrativas dos diferentes níveis de desenvolvimento no mundo. A taxa de natalidade baixou fortemente em Portugal desde os anos 60, acompanhando na actualidade a maioria das suas congéneres europeias. Pode referir-se que este indicador apresenta comportamentos diferenciados geograficamente: os valores mais elevados ocorrem no norte da Europa (países escandinavos e ilhas britânicas) e os mais baixos na Europa Mediterrânica. Integrando os países da OCDE não Europeus na análise, verifica-se que as taxas são bastante mais elevadas nos EUA, Nova Zelândia, Turquia e México. O Japão segue o padrão do sul da Europa baixando a sua taxa ao longo da última década. A nível mundial a taxa de natalidade tem vindo a diminuir, em alguns casos significativamente (economias de rendimento intermédio). No entanto, nas economias de rendimento fraco (excluindo a China e a índia) este indicador, sobe bastante apresentando valores duas e três vezes maiores aos das economias de rendimento elevado. A taxa de mortalidade é o indicador demográfico mais estável, quer a nível mundial, quer em Portugal onde se encontra actualmente ao nível dos restantes valores europeus. A taxa de mortalidade não apresenta grandes variações entre as várias economias, apesar do valor ligeiramente superior apresentado pelas economias de rendimento fraco. A mortalidade infantil tem vindo a diminuir nos países da UE, embora a ritmos diferentes devido às diferenças entre os pontos de partida. Os países do sul são os que registam evoluções mais significativas sendo acompanhados pela Áustria. Os países não europeus da OCDE registam valores bastante semelhantes aos da UE. Apenas se observam diferenças significativas no México e Turquia com taxas bastante elevadas. A nível mundial a taxa de mortalidade infantil é, ainda, bastante elevada nos países de rendimento intermédio e fraco. A situação é mais grave nestes últimos devido ao facto de aumentar significativamente, enquanto nos restantes países diminui. A taxa de urbanização é o indicador demográfico em que Portugal se encontra mais distante dos seus vizinhos da UE. Apesar dos fenómenos de migração das vilas para as cidades e do interior para o litoral, dos anos 70/80, apenas 35% da população portuguesa vive em meio urbano, sendo a Áustria o país da OCDE que mais se aproxima com 55%. A taxa apresentada por Portugal é apenas comparável, a nível mundial, com as taxas dos países de rendimento fraco, ficando bastante aquém dos restantes grupos de economias. O processo de modernização demográfica e o ritmo rápido a que se desenvolveu, leva-nos a equacionar hoje, problemas como o do envelhecimento da população, que se poderá tornar bastante mais grave em Portugal do que na UE, uma vez que dada a evolução actual do saldo natural e da fecundidade, não parece haver capacidade para substituir gerações.
Informação Complementar Taxa de Natalidade Taxa de Mortalidade Taxa de Mortalidade Infantil Taxa de Urbanização Saldo Natural Economias de Rendimento Baixo Economias de Rendimento Intermédio Economias de Rendimento Elevado Estrutura da população da UE por países Indicadores demográficos portugueses
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