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ESTE ARTIGO CONTÉM DADOS ADICIONAIS CLIQUE AQUI! Não obstante, a despeito do reencaminhamento de interesses e recursos da UE em direcção a essas novas zonas, a Bacia do Mediterrâneo não deixou de ser uma zona de importância estratégica vital para a União, que tem continuado a exercer a sua influência ou até a intervir nas diversas situações de tensão ali manifestadas. Paralelamente, o elevado número de interacções em áreas como o comércio, a energia, as migrações, o terrorismo, a segurança e o ambiente tornaram necessárias ligações mais estreitas para enfrentar desafios e preocupações comuns. Actualmente, a União tem uma posição global e integrada e pratica uma política de aproximação em relação à região no quadro da Parceria Euro-Mediterrânica entre a UE por um lado e Argélia, Chipre, Egipto, Israel, Jordânia, Líbano, Malta, Marrocos, Síria, Tunísia, Turquia e Autoridade Palestiniana pelo outro, lançada na Conferência de Barcelona em 1995. As relações euro-mediterrânicas, visando a criação de uma área comum de paz e estabilidade partilhada, passaram então a centrar-se em três eixos: o fortalecimento do diálogo político numa base regular, o desenvolvimento da cooperação económica e financeira mediante o estabelecimento gradual de uma zona de comércio livre, e uma maior ênfase à dimensão social, cultural e humana visando o fomento da compreensão entre as culturas e dos intercâmbios entre as sociedades civis. Porém, alguns destes objectivos são de difícil alcance. Embora tendo sido concluídos vários Acordos de Associação Euro-Mediterrânicos e estando alguns já em vigor, o estabelecimento de uma zona de comércio livre é um processo que se depara com alguns obstáculos, nomeadamente com as dificuldades por parte de alguns Estados-Membros da UE em pôr em causa a PAC. Por seu turno, o projecto de uma Carta para a Paz e Estabilidade, ainda que tenha dado passos significativos, está grandemente dependente dos progressos feitos no Processo de Paz do Médio Oriente, uma vez que este é factor fundamental do sucesso do Processo de Barcelona. Paralelamente, a UE mantém relações com os restantes países que integram a Bacia do Mediterrâneo, sendo que Malta, Chipre, Turquia e Eslovénia viram já aceites os seus pedidos de adesão.
Informação complementar Processo de Barcelona 27 e 28 de Novembro de 1995 15 e 16 de Abril de 1897 15 e 16 de Abril de 1999 16 e 17 de Novembro de 2000
Acordos da UE com outras Estados da Bacia do Mediterrâneo Croácia Albânia Países da bacia do Mediterrâneo: tendências demográficas e índice de desenvolvimento humano Acordos de associação de 1º geração Acordos de associação euro-Mediterrânicos Os países da bacia do Mediterrâneo e pontos de tensão
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