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ESTE ARTIGO CONTÉM DADOS ADICIONAIS CLIQUE AQUI! Vindos dos confins do Mar Negro há mais de 7000 anos, invasores a cavalo atravessaram, no decurso de milénios, todo o continente europeu, das estepes ao oceano. Eram portadores de línguas que se foram diversificando em contacto com as populações encontradas à sua passagem, de modo que neste fim do século XX a paisagem linguística do Ocidente apresenta uma diversidade que as fronteiras políticas não deixariam entrever. H. Walter, "L’Aventure des Langues en Occident" No século XVI, Portugal e Espanha, as potências marítimas da época, dividiam o mundo segundo as linhas do Tratado de Tordesilhas (1494). Os portugueses dominavam as costas de África e da Ásia, os estreitos, praças fortes e rotas do Atlântico e do Índico, e chegavam ao Extremo Oriente, num império orientado para o comércio das especiarias. No século XVII, sobretudo após a separação de Espanha, desenvolve-se o "império do Brasil", assente num comércio triangular: a costa africana fornecia os escravos que faziam girar a economia brasileira; Portugal tinha o monopólio do mercado do Brasil e daí recebia também os produtos que reexportava para o resto da Europa. Este sistema dissolve-se com a independência do Brasil (1822). No fim do século XIX ganha forma o último império, o africano, que desaparecerá em 1974 com a descolonização.
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