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ESTE ARTIGO CONTÉM DADOS ADICIONAIS CLIQUE AQUI! Em termos de trocas comerciais, verifica-se haver ainda importações destes materiais, os quais provêm em 99 % de países da União Europeia e correspondem, aproximadamente, a 0,5 % da produção nacional, no valor global de cerca de 9 milhões de contos. A Espanha foi o principal fornecedor com 92%, e o gesso contribuiu com 41% para o total das importações. Por sua vez, as exportações corresponderam a 2% da produção nacional, o equivalente a 1,1 milhões de toneladas de rochas ornamentais, no valor de 35 milhões de contos e 510 000 toneladas de rochas industriais, no valor de 7 milhões de contos. Os países da União Europeia foram os clientes preferenciais. Quanto à origem das importações dos metais ferrosos, verificou-se que o país que mais contribuiu para o total das importações foi o Canadá, com 44%, seguido da Venezuela com 21% e da índia com 18%. O valor total de importações ascendeu, em 1994, a 2,8 milhões de contos. Em relação aos não-ferrosos, a União Europeia é a principal exportadora para Portugal, essencialmente de crómio e alumínio. Em 1994, a Espanha destacou-se com 87% das exportações de alumínio e 73% de crómio, num total de 1526 e de 4028 toneladas, respectivamente. O valor global das importações ascendeu a pouco mais de 107 mil contos. No que se refere à exportação, o cobre foi o que mais contribuiu, seguido do estanho. Em menores quantidades vem o tungsténio e o berílio. A Alemanha foi o principal país importador, com 126 814 toneladas de minério de cobre, seguida da Finlândia, Canadá e Espanha. Estes 4 países absorveram cerca de 77% do total das exportações, num valor global de 25 milhões de contos. No que se refere ao estanho, a Malásia absorveu cerca de 86% das exportações, num valor total próximo dos 3 milhões de contos. Em menores quantidades vem a União Europeia com 5%, seguida da Tailândia, Rússia e Ucrânia. Em termos energéticos, Portugal produziu em 1994 cerca de 147 mil toneladas de carvão e 28 toneladas de urânio. Enquanto o urânio se destina à exportação, o carvão é consumido para geração de energia, tendo contribuído em 3% para o consumo total nacional de 5 milhões de toneladas, este na sua maior parte, proveniente da África do Sul, Estados Unidos e Colômbia. É usado em centrais termo-eléctricas, na siderurgia e nas cimenteiras, cujo valor global do total importado montou, em 1994, em cerca de 33,5 milhões de contos. Com respeito à exportação de urânio, a Alemanha foi o maior importador, com 96,5%. O restante teve como destino a França. Esta exportação rendeu mais de 146 mil contos. No que se refere ao petróleo, existem actualmente 4 zonas com potencialidades de exploração petrolífera, estas situadas na orla costeira do Continente, identificadas na Figura Distribuição Geográfica Das Principais Minas de Extracção de Minérios E Respectiva Produção, Em Toneladas No Ano De 1994. Os trabalhos de prospecção petrolífera em território nacional decorrem desde 1938, tendo-se perfurado 97 poços até 1985, 17 dos quais produziram hidrocarbonetos. No mar perfuraram-se 25 poços, 2 dos quais produziram também hidrocarbonetos. É de referir a dificuldade existente em termos de rentabilidade para garantia de produção nacional, que se deve às características dos reservatórios, de que se destaca, de entre outros parâmetros, a permeabilidade e porosidade bastante irregulares, obrigando a uma maior sofisticação dos meios técnicos e desenvolvimento tecnológico compatível. As trocas comerciais com respeito ao petróleo, resumidas no gráfico Dados Sobre Importações E Exportações De Minérios, levaram a um valor global de importação de cerca de 262 milhões de contos. Em termos de proveniência, o continente africano tem vindo a aumentar a sua quota de mercado, substituindo parte do petróleo proveniente do Médio Oriente, sendo actualmente a repartição entre aquelas duas regiões próxima dos 50%. Finalmente, o destino que se tem verificado na exportação de refinados é essencialmente os Estados Unidos da América. Numa análise global de existências e trocas comerciais nota-se que é o petróleo e seus derivados que dominam o sector das matérias-primas na economia portuguesa. A tornar-se viável a produção petrolífera em Portugal, naturalmente que o impacte que se prevê a nível económico será enorme. Além disso, nota-se desde já a criação de oportunidades de desenvolvimento de investigação e de novas tecnologias no domínio da prospecção e exploração. E assim de promover a cooperação interinstitucional e com outros países em projectos de investigação e desenvolvimento tecnológico no sentido de virem a optimizar se as condições de produção de hidrocarbonetos em Portugal.
Informação Complementar Berílio - 7 Dados sobre importações e exportações de minérios
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