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ESTE ARTIGO CONTÉM DADOS ADICIONAIS CLIQUE AQUI! A longa fronteira marítima de Portugal leva a que, desde cedo, as ligações por via marítima sejam estruturantes da sua identidade, como se o país estivesse, à partida, colocado no ângulo de coincidência dos itinerários de fenícios e de vikings, no cruzamento de influências mediterrânicas e atlânticas. Daí em diante, os mares serão um espaço por excelência do contacto entre portugueses e o resto do mundo. Esse multiforme relacionamento permite enquadrar a análise dos Oceanos em dimensões tão diversas como as políticas e as geoestratégicas, as jurídicas e as científicas, as económicas e as ambientais, as climatéricas e as arqueológicas. Se o transporte marítimo ou as pescas manifestam, de imediato, questões importantes das relações externas portuguesas, o mesmo interesse relacional vamos encontrar, porventura menos evidente, no direito do mar, ou na investigação oceanográfica, ou nos achados subaquáticos. Reputados especialistas registam aqui os seus contributos acerca dessas perspectivas, incluindo-se também um estudo sobre as exposições internacionais, de modo a articular o tema dos Oceanos com o da Expo-98. O nosso planeta, mais que terrestre, é oceânico. Pelo seu lado, Portugal, solidamente ancorado no continente europeu, é também quase um arquipélago. Essa posição continental e insular dá-lhe potencialidades mas também responsabilidades. Ao inventariar umas e outras, redescobre-se o lugar do país no contexto internacional. Oceanos e relações externas portuguesas
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