Descarregar (download) texto Imprimir versão amigável ESTE ARTIGO CONTÉM DADOS ADICIONAIS CLIQUE AQUI! As quinze cores da Europa Teresa de Sousa * A tempestade política que varreu a Europa na última década teve profundas implicações na natureza do projecto europeu. A Europa passou a pensar-se no seu todo e não apenas na sua metade ocidental. A matriz essencialmente económica da construção europeia deu lugar, desde Maastricht, a uma nova dimensão política, expondo a UE, como nunca até então, ao escrutínio da opinião pública. A era da globalização obrigou a Europa a pensar-se como um dos pilares de um novo sistema internacional e a definir o seu papel no mundo. Nenhum dos quinze países da União Europeia atravessou impune estas transformações. Cada um deles viveu de forma distinta os seus efeitos, corrigindo a forma como percebe o seu interesse nacional no quadro europeu e tentando ajustar essa percepção às novas realidades. Nem tudo mudou, no entanto. As tendências de fundo resultantes da história e da cultura mantêm-se praticamente inalteradas, constituindo um poderoso factor de continuidade. A União é hoje uma realidade muito diferente da que foi nos seus primeiros 40 anos de vida, com desafios muito complexos pela frente: unir o continente, integrando todas as democracias europeias; desempenhar a nível mundial um papel político correspondente ao seu poder económico e aos seus valores; enfrentar o desafio da globalização económica; e criar um espaço político europeu que dê consistência ao euro. A resultante dependerá do jogo de vontades e de influências de cada um dos países membros. Segue-se o retraio possível do perfil europeu de cada um deles. * Teresa de Sousa Jornalista do Público. Dados adicionais Gráficos / Tabelas / Imagens / Infografia / Mapas (clique nos links disponíveis) O par Franco-Alemão Reino Unido Itália O Benelux Os Países da Coesão Os três Nórdicos Áustria Topo |